aos poucos que se interessam por ler isto, declaro que estão bem vindo. aqui é onde posto algumas coisas que acho pertinentes que acontece comigo, não escrevo tudo por que infelizmente esto é algo que não pertence a classe-que-vive-de-dua-força-de-trabalho, logo faço isto de sopetão. mesmo sendo constantemente forçado a caler-me, faz aqui meu grito

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7/31/2011


sexo em moscou - poesia recitada no XXXII ERESS reg. VII

acabei achando em um blog de um compa, tive que postar aqui também, esta poesia foi recitada no nosso XXXII ERESS da reg. VII

Sexo em Moscou


Ricardo Cammarota



"Quando comecei a passear meus dedos
Pela sua marighelazinha já ficando molhada
Ela teve medo e recuou na resitência:
- Stálin! Stálin!
Mas depois deu uma olhada
Viu meu sputinik pronto a entrar em órbita
Exclamou feliz da vida:
- Que vara! Que vara!
- Que nikita mais krutschev!
Eu era o sessenta
Ela era lunática rainha lunik 9
Me sentia como se estivesse dando um cheque-mate
o próprio Karpov
E por não ser nem fidel e nem castro

Lambi sua rosa de luxemburgo
E a linda bolchevique geminha tesudinha:
- Ai língua de seda,
Maravilhosa,
Me lenine toda, meu bem
Me lenine toda,
Todinha!
Arranhava minhas costas com suas unhas de mil caranguejos
E sussurrava entre beijos:
Marx! Marx!
E o colchão de molas rangia:
- Mao tse tung! Mao tse tung!
Me chamou de seu tesão
Maiokovsky do sertão
Engels azul do meio dia
Poeta do real
Sua fantasia
Olhou-me nos olhos e disse:
- Tú és o meu Brejnev!
E ficamos por um tempão
Deitados no colchão de neve
E nos amávamos
Esperando o intervalo
Entre uma e outra greve
Trotsky! Ela tinha uma bezerra gregoriana
Que deixava lamarcas
E quando o êxtase atingiu ao seu máximo Gorki
Quando estava prestes a acontecer um orgasmo dissidente
Sussurou rangendo os dentes
- Chove dentro de mim,
Chove, chove,Gorbatchev!"
 ( MANO MELO)
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7/30/2011


sobre minhas paixões

pessoal,

algo que sempre fez parte de minha vida,
é esta intensa procura de uma companheira,
não é uma garota com todas aquelas merda de formalidade que a sociedade exige,
é apenas alguém para compartilhar todas as aflições, sair aos finais de semana.
falar as mais diversas besteiras, coisas do cotidiano mesmo,
me tirar desta vida de marasmo e melancolia

mas isto é pedir demais

em um mundo em que ninguém acredita no próximo e o individuo individual reina, é dificil falar em flores,
algo que deveria ser tão comum, se torna quase uma peça de museu, e dai o que resta? relações efêmeras???? me entregar apenas ao hoje e ponto?

me nego a este papel,

como no poema de mauro iasi,
a arte de construir estrela e sobre as verrugas
(esqueci o titulo rs)
vou continuar apontando para as estrelas, sem medo de criar as verrugas, pois as estrelas se constrói, construindo, por isto que são estrelas.
mas estrelas não são construídas por uma pessoa só, segue ai minha procura
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é engraçado como sempre procuramos as coisas boas para a nossas vidas, e que na maioria dos casos estas coisas boas são tão efêmeras, que breve se vai pelo ralo.

dai tento levar a vida da forma que consigo,
como sempre digo, é meio complicado eu me cuidar,
o mundo é muito hostil.

dai tudo que eu faço, eu percebo que pouco fiz,
e pior,
nunca me sinto contente, talvez seja pela minha eterna insegurança.
insegurança da qual na maior parte das vezes afasta @s companheir@s

mas vai entender isto,
nem eu mesmo entendo,
só sei que realmente não estarei feliz nem tão cedo




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7/12/2011


+ uma sem titulo, interessado podem dar palpites

Muita ações foram seitas,
Muitas estão sendo feitas....

O Capital na sua aparência
Expressa como indestrutível  com suas crise cíclicas.

Logo nos?
separados em mil aparelhos,
fragmentados em dezenas de teorias,
com lutas cotidianas
percebemos que "pouco" foi feito
e muito há o que fazer.

Porém,
na lutas cotidianas,
é que mantém acessa a brasa
da qual acenderá os explorados
e pouco da atual ordem restará
talvez meia dúzias de saudosista
recordando como era bom
negar a inexistência da miséria.
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