desabafos do folha

aos poucos que se interessam por ler isto, declaro que estão bem vindo. aqui é onde posto algumas coisas que acho pertinentes que acontece comigo, não escrevo tudo por que infelizmente esto é algo que não pertence a classe-que-vive-de-dua-força-de-trabalho, logo faço isto de sopetão. mesmo sendo constantemente forçado a caler-me, faz aqui meu grito

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5/25/2013


Conto do Sorriso

Embora tem constituído desta forma, os presentes  presentes não necessariamente precisa ter um valor financeiro.
pensando nisto e na minha vontade de escrever um conto, resolvi escrever um em homenagem a uma amiga aproveitando um ocorrido com nós entre nossas mensagens trocadas por celular - detalhe que eu não conheço pessoalmente, nos comunicamos por mensagens de celular e por rede sociais - no periodo da manhã.

Conto do Sorriso
Sabe a fase em que as crianças estão se descobrindo?
Bom Gabriella conhecia pouco da vida, normal, era uma criança ainda, tinham sete anos, sempre quando ouvia o som de alguém mexendo na caixa de correspondência, sabia que era o carteiro e corria pra pegar as cartas, pena que poucas pessoas se comunicam por este meio atualmente, diferente do período de seus avós onde escreviam cartas para os parentes distantes, hoje chagam apenas contas do qual ela deixava sobre a estante. A maior distancia que conhecia (e este era seu mundo) era da sua casa até a loja de doce mais próxima onde era atendido pelo seu Pança, homem que agitava um pano de um lado pro outro.
Conhecia o suficiente da vida para uma criança de sua idade, um exemplo interessante pra isto foi quando foi perguntada de onde vinha o leite e sua resposta ingênua e espontânea tal qual apenas as crianças e um numero muito reduzido de adultos tem, disse: “da caixinha, olha ali na geladeira”, isto foi o suficiente para os adultos em dar mil gargalhadas achando aquilo lindo e cômico, dias depois, esta história era repetida precedendo de “olhe que gracinha, sabe o que ela disse esta semana?...”.
Gabriella pensava: “muito estranho o mundo dos adultos, eles sempre pareceram muito sérios, e riem nas situações mais estranhas”. Ela até o presente momento não entendia porque rir por uma resposta simples da qual ela disse, muito estranho mesmo, talvez tenha um motivo especial para os sorrisos deles. Foi dai que ouviu uma vê seu tio dizer para si mesmo que “não esta fácil pra ninguém, o jeito é sorrir pra ver o dia melhorar”.
Sua cabeça acendeu uma lâmpada, em um curto segundo cada centímetro do seu cérebro borbulhava coisas e uma ideia ficou fixa: “sorrir para o dia melhorar”, olhou pela janela e viu aquele tempo fechado, era umas quatro horas da tarde, período em que sempre passa uma nuvem e tampa o sol por poucos minutos.
Ameaçou um sorriso tímido, daqueles que se dá quando os adultos me puxam as bochechas e falam com uma voz diferente de sua habitual como se quisesse passar uma mensagem que nunca ela entende, talvez porque os adultos tem a constante impressão que as crianças não pensam e não sabe do que gostam, sempre tratam as crianças como se fossem incapaz de compreender as coisas, bom, ela conhecia o caminho até a doceria, não morreria mais de fome, muito embora a teria cárie, sabia quando era o carteiro, por que os então nos trata como se não soubéssemos de nada?
Bom, ao dar aquele sorriso tímido, percebeu aos poucos, o sol sair de trás da nuvem, percebendo aquele movimento, sentiu-se responsável e abriu um sorriso de orelha a orelha até que em menos de 2 minutos, o sol estava brilhando no céu, com uma intensidade que causa até queimaduras nas peles mais descuidadas que ficam muito tempo expostas por mais de 30 minutos.
A partir deste dia, por se sentir responsável pelo tempo, passou a acordar cedo, abrir a janela e sorrir, sentiu vontade de contar a seus pais que descobriu porque eles riam por nada, mas algo o fez deixar pra lá, pensava alto:           “os adultos nunca compreenderiam a lindeza daquela descoberta, eles se interessariam mais em saber por exemplo quantos metros de distancia esta o sol de sua casa?”.
Porém num belo dia, o carteiro trouxe um jornal, entre as paginas ela viu algumas fotos sobre a seca na região do nordeste, não chovia a meses, os bois estavam morrendo de sede, as crianças com as costelas a mostra, braços e pernas fininhos que parecia palito de dentes, porém tinham umas barrigas enorme, daquela que pode ser bem confundidas com o seu Pança da doceria.
 Parou, permaneceu com olhar fixo sobre aquelas crianças, ela não aparentavam felicidade, muito pelo contrário, as dificuldades os traiam um rosto carregado, como se tivessem envelhecido o dobro de sua idade, percebeu que o sol estava lindo naquela região, nenhuma nuvem no céu e que a seca era devido a falta de chuva, ela ao se deparar com aquela imagens, não teve alternativa, se zangou, por um momento não queria mais sorrir, nada pensava que seu sorriso foi causador daquela seca, nisto, ela precisava ficar triste para que chovesse no nordeste.
Tentou de tudo, jogou suas bonecas fora, rabiscou as paredes de casa, brincou com fogo, fez xixi na cama, e tudo que ganhou foi broncas e mais broncas, percebeu que independente de seu sorriso o tempo brilhava irradiante, o carteiro permanecia entregando as cartas perfumadas de algum rapaz apaixonado para a moça do final da rua na casa à esquerda, o senhor pança da doceria continua com seu pano de prato espantando as moscas que insistem em pousar nos doces, tudo aparenta estar nos seus conformes, exceto seus pais que não entendem a sua mudança repentina de comportamento, o que não deixa de estarem nos conformes, os adultos ficam perdidinhos quando as crianças não submentem irracionalmente aos seus mandamentos.
Na outra semana ao chegar o jornal, as imagens eram semelhantes, ela então constatou definitivamente que seu sorriso não interferia no clima, e isto de certa forma a desanimou, ela não tinha tamanha importância mais, seu risos não faziam tanto sentido, por que rir então?
Foi então que no outro dia ao olhar a janela, percebe um rapaz desajeitado, ela olhando ri para aquele sujeito que em menos de 10 passos, havia tropeçando na guia da calçada, pisado no chiclete e por fim, pisado numa poça de lama, ela sorriu, ele olhou, a percebeu e retribuiu a risadas, e logo seguiu seu caminho até o final da rua, quando foi em direção a casa da esquerda.
Sentiu-se bem da retribuição dos risos, naquele dia, tinha chovido um pouco antes, percebeu independente de seus risos interferirem no tempo, porém, eles interferem na vida das demais pessoas e inclusive na sua, a partir deste dia, resolvido esta questão, ela partiu para compreensão de outras coisas como: "por que os pássaros voam? de onde vêm os bebês?" e o mais interessante é que sempre com um sorriso ao rosto enquanto pensava nas possíveis resposta para aquilo.





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1/10/2012


12 mitos do capitalismo


imagemCrédito: 4.bp.blogspot
Guilherme Alves Coelho
São muitos e variados os tipos e meios de manipulação em que a ideologia burguesa se foi alicerçando ao longo do tempo. Um dos tipos mais importantes são os mitos. Trata-se de um conjunto de falsas verdades, mera propaganda que, repetidas à exaustão, acriticamente, ao longo de gerações, se tornam verdades insofismáveis aos olhos de muitos.
Um comentário amargo, e frequente após os períodos eleitorais, é o de que “cada povo tem o governo que merece”. Trata-se de uma crítica errónea, que pode levar ao conformismo e à inércia e castiga os menos culpados. Não existem maus povos. Existem povos iletrados, mal informados, enganados, manipulados, iludidos por máquinas de propaganda que os atemorizam e lhes condicionam o pensamento. Todos os povos merecem sempre governos melhores.
A mentira e a manipulação são hoje armas de opressão e destruição maciça, tão eficazes e importantes como as armas de guerra tradicionais. Em muitas ocasiões são complementares destas. Tanto servem para ganhar eleições como para invadir e destruir países insubmissos.
São muitos e variados os tipos e meios de manipulação em que a ideologia capitalista se foi alicerçando ao longo do tempo. Um dos tipos mais importantes são os mitos. Trata-se de um conjunto de falsas verdades, mera propaganda que, repetidas à exaustão, acriticamente, ao longo de gerações, se tornam verdades insofismáveis aos olhos de muitos. Foram criadas para apresentar o capitalismo de forma credível perante as massas e obter o seu apoio ou passividade. Os seus veículos mais importantes são a informação mediática, a educação escolar, as tradições familiares, a doutrina das igrejas, etc. (*)
Apresentam-se neste texto, sucintamente, alguns dos mitos mais comuns da mitologia capitalista.
• No capitalismo qualquer pessoa pode enriquecer à custa do seu trabalho.
Pretende-se fazer crer que o regime capitalista conduz automaticamente qualquer pessoa a ser rica desde que se esforce muito.
O objectivo oculto é obter o apoio acrítico dos trabalhadores no sistema e a sua submissão, na esperança ilusória e culpabilizante em caso de fracasso, de um dia virem a ser também, patrões de sucesso.
Na verdade, a probabilidade de sucesso no sistema capitalista para o cidadão comum é igual à de lhe sair a lotaria. O “sucesso capitalista” é, com raras excepções, fruto da manipulação e falta de escrúpulos dos que dispõem de mais poder e influência. As fortunas em geral derivam directamente de formas fraudulentas de actuação.
Este mito de que o sucesso é fruto de uma mistura de trabalho afincado, alguma sorte, uma boa dose de fé e depende apenas da capacidade empreendedora e competitiva de cada um, é um dos mitos que tem levado mais gente a acreditar no sistema e a apoiá-lo. Mas também, após as tentativas falhadas, a resignarem-se pelo aparente falhanço pessoal e a esconderem a sua credulidade na indiferença. Trata-se dos tão apregoados empreendedorismo e competitividade.
• O capitalismo gera riqueza e bem-estar para todos
Pretende-se fazer crer que a fórmula capitalista de acumulação de riqueza por uma minoria dará lugar, mais tarde ou mais cedo, à redistribuição da mesma.
O objectivo é permitir que os patrões acumulem indefinidamente sem serem questionados sobre a forma como o fizeram, nomeadamente sobre a exploração dos trabalhadores. Ao mesmo tempo mantêm nestes a esperança de mais tarde serem recompensados pelo seu esforço e dedicação.
Na verdade, já Marx tinha concluído nos seus estudos que o objectivo final do capitalismo não é a distribuição da riqueza mas a sua acumulação e concentração. O agravamento das diferenças entre ricos e pobres nas últimas décadas, nomeadamente após o neo-liberalismo, provou isso claramente.
Este mito foi um dos mais difundidos durante a fase de “bem-estar social” pós guerra, para superar os estados socialistas. Com a queda do émulo soviético, o capitalismo deixou também cair a máscara e perdeu credibilidade.
• Estamos todos no mesmo barco.
Pretende-se fazer crer que não há classes na sociedade, pelo que as responsabilidades pelos fracassos e crises são igualmente atribuídas a todos e portanto pagas por todos.
O objectivo é criar um complexo de culpa junto dos trabalhadores que permita aos capitalistas arrecadar os lucros enquanto distribui as despesas por todo o povo.
Na verdade, o pequeno numero de multimilionários, porque detém o poder, é sempre auto-beneficiado em relação à imensa maioria do povo, quer em impostos, quer em tráfico de influências, quer na especulação financeira, quer em off-shores, quer na corrupção e nepotismo, etc. Esse núcleo, que constitui a classe dominante, pretende assim escamotear que é o único e exclusivo responsável para situação de penúria dos povos e que deve pagar por isso.
Este é um dos mitos mais ideológicos do capitalismo ao negar a existência de classes.
• Liberdade é igual a capitalismo.
Pretende-se fazer crer que a verdadeira liberdade só se atinge com o capitalismo, através da chamada auto-regulação proporcionada pelo mercado.
O objectivo é tornar o capitalismo uma espécie de religião em que tudo se organiza em seu redor e assim afastar os povos das grandes decisões macro-económicas, indiscutíveis. A liberdade de negociar sem peias seria o máximo da liberdade.
Na verdade, sabe-se que as estratégias político económicas, muitas delas planeadas com grande antecipação, são quase sempre tomadas por um pequeno número de pessoas poderosas, à revelia dos povos e dos poderes instituídos, a quem ditam as suas orientações. Nessas reuniões, em cimeiras restritas e mesmo secretas, são definidas as grandes decisões financeiras e económicas conjunturais ou estratégicas de longo prazo. Todas, ou quase todas essas resoluções, são fruto de negociações e acordos mais ou menos secretos entre os maiores empresas e multinacionais mundiais. O mercado é pois manipulado e não auto-regulado. A liberdade plena no capitalismo existe de facto, mas apenas para os ricos e poderosos.
Este mito tem sido utilizado pelos dirigentes capitalistas para justificar, por exemplo, intervenções em outros países não submissos ao capitalismo, argumentando não haver neles liberdade, porque há regras.
• Capitalismo igual a democracia.
Pretende-se fazer crer que apenas no capitalismo há democracia.
O objectivo deste mito, que é complementar do anterior, é impedir a discussão de outros modelos de sociedade, afirmando não haver alternativas a esse modelo e todos os outros serem ditaduras. Trata-se mais uma vez da apropriação pelo capitalismo, falseando-lhes o sentido, de conceitos caros aos povos, tais como liberdade e democracia.
Na realidade, estando a sociedade dividida em classes, a classe mais rica, embora seja ultra minoritária, domina sobre todas as outras. Trata-se da negação da democracia que, por definição, é o governo do povo, logo da maioria. Esta “democracia” não passa pois de uma ditadura disfarçada. As “reformas democráticas” não são mais que retrocessos, reacções ao progresso. Daí deriva o termo reaccionário, o que anda para trás.
Tal como o anterior este mito também serve de pretexto para criticar e atacar os regimes de países não capitalistas.
• Eleições igual a Democracia.
Pretende-se fazer crer que o acto eleitoral é o sinonimo da democracia e esta se esgota nele.
O objectivo é denegrir ou diabolizar e impedir a discussão de outros sistemas politico-eleitorais em que os dirigentes são estabelecidos por formas diversas das eleições burguesas, como por exemplo pela idade, experiencia, aceitação popular, etc.
Na verdade é no sistema capitalista, que tudo manipula e corrompe, que o voto é condicionado e as eleições são actos meramente formais. O simples facto da classe burguesa minoritária vencer sempre as eleições demonstra o seu carácter não representativo.
O mito de que, onde há eleições há democracia, é um dos mais enraizados, mesmo em algumas forças de esquerda.
• Partidos alternantes igual a alternativos.
Pretende-se fazer crer que os partidos burgueses que se alternam periodicamente no poder têm políticas alternativas.
O objectivo deste mito é perpetuar o sistema dentro dos limites da classe dominante, alimentando o mito de que a democracia está reduzida ao acto eleitoral.
Na verdade este aparente sistema pluri ou bi-partidário é um sistema mono-partidário. Duas ou mais facções da mesma organização política, partilhando políticas capitalistas idênticas e complementares, alternam-se no poder, simulando partidos independentes, com políticas alternativas. O que é dado escolher aos povos não é o sistema que é sempre o capitalismo, mas apenas os agentes partidários que estão de turno como seus guardiões e continuadores.
O mito de que os partidos burgueses têm politicas independentes da classe dominante, chegando até a ser opostas, é um dos mais propagandeados e importantes para manter o sistema a funcionar.
• O eleito representa o povo e por isso pode decidir tudo por ele.
Pretende-se fazer crer que o político, uma vez eleito, adquire plenos poderes e pode governar como quiser.
O objectivo deste mito é iludir o povo com promessas vãs e escamotear as verdadeiras medidas que serão levadas à prática.
Na verdade, uma vez no poder, o eleito auto-assume novos poderes. Não cumpre o que prometeu e, o que é ainda mais grave, põe em prática medidas não enunciadas antes, muitas vezes em sentido oposto e até inconstitucionais. Frequentemente são eleitos por minorias de votantes. A meio dos mandatos já atingiram índices de popularidade mínimos. Nestes casos de ausência ou perda progressiva de representatividade, o sistema não contempla quaisquer formas constitucionais de destituição. Esta perda de representatividade é uma das razões que impede as “democracias” capitalistas de serem verdadeiras democracias, tornando-se ditaduras disfarçadas.
A prática sistemática deste processo de falsificação da democracia tornou este mito um dos mais desacreditados, sendo uma das causas principais da crescente abstenção eleitoral.
• Não há alternativas à política capitalista.
Pretende-se fazer crer que o capitalismo, embora não sendo perfeito, é o único regime politico/económico possível e portanto o mais adequado.
O objectivo é impedir que outros sistemas sejam conhecidos e comparados, usando todos os meios, incluindo a força, para afastar a competição.
Na realidade existem outros sistemas politico económicos, sendo o mais conhecido o socialismo cientifico. Mesmo dentro do capitalismo há modalidades que vão desde o actual neo-liberalismo aos reformistas do “socialismo democrático” ou social-democrata.
Este mito faz parte da tentativa de intimidação dos povos de impedir a discussão de alternativas ao capitalismo, a que se convencionou chamar o pensamento único.
• A austeridade gera riqueza
Pretende-se fazer crer que a culpa das crises económicas é originada pelo excesso de regalias dos trabalhadores. Se estas forem retiradas, o Estado poupa e o país enriquece.
O objectivo é fundamentalmente transferir para o sector publico, para o povo em geral e para os trabalhadores a responsabilidade do pagamento das dividas dos capitalistas. Fazer o povo aceitar a pilhagem dos seus bens na crença de que dias melhores virão mais tarde. Destina-se também a facilitar a privatização dos bens públicos, “emagrecendo” o Estado, logo “poupando”, sem referir que esses sectores eram os mais rentáveis do Estado, cujos lucros futuros se perdem desta forma.
Na verdade, constata-se que estas politicas conduzem, ano após ano, a uma empobrecimento das receitas do Estado e a uma diminuição das regalias, direitos e do nível de vida dos povos, que antes estavam assegurados por elas.
• Menos Estado, melhor Estado.
Pretende-se fazer crer que o sector privado administra melhor o Estado que o sector público.
O objectivo dos capitalistas é, “dourar a pílula” para facilitar a apropriação do património, das funções e dos bens rentáveis dos estados. É complementar do anterior.
Na verdade o que acontece em geral é o contrário: os serviços públicos privatizados não só se tornam piores, como as tributações e as prestações são agravadas. O balanço dos resultados dos serviços prestados após passarem a privados é quase sempre pior que o anterior. Na óptica capitalista a prestação de serviços públicos não passa de mera oportunidade de negócio. Neste mito é um dos mais “ideológicos” do capitalismo neoliberal. Nele está subjacente a filosofia de que quem deve governar são os privados e o Estado apenas dá apoio.
• A actual crise é passageira e será resolvida para o bem dos povos.
Pretende-se fazer crer que a actual crise económico-financeira é mais uma crise cíclica habitual do capitalismo e não uma crise sistémica ou final.
O objectivo dos capitalistas, com destaque para os financeiros, é continuarem a pilhagem dos Estados e a exploração dos povos enquanto puderem. Tem servido ainda para alguns políticos se manterem no poder, alimentando a esperança junto dos povos de que melhores dias virão se continuarem a votar neles.
Na verdade, tal como previu Marx, do que se trata é da crise final do sistema capitalista, com o crescente aumento da contradição entre o carácter social da produção e o lucro privado até se tornar insolúvel.
Alguns, entre os quais os “socialistas” e sociais-democratas, que afirmam poder manter o capitalismo, embora de forma mitigada, afirmam que a crise deriva apenas de erros dos políticos, da ganância dos banqueiros e especuladores ou da falta de ideias dos dirigentes ou mecanismos que ainda falta resolver. No entanto, aquilo a que assistimos é ao agravamento permanente do nível de vida dos povos sem que esteja à vista qualquer esperança de melhoria. Dentro do sistema capitalista já nada mais há a esperar de bom.
Nota final:
O capitalismo há-de acabar, mas só por si tal decorrerá muito lentamente e com imensos sacrifícios dos povos. Terá que ser empurrado. Devem ser combatidas as ilusões, quer daqueles que julgam o capitalismo reformável, quer daqueles que acham que quanto pior melhor, para o capitalismo cairá de podre, O capitalismo tudo fará para vender cara a derrota. Por isso quanto mais rápido os povos se libertarem desse sistema injusto e cruel mais sacrifícios inúteis se poderão evitar.
Hoje, mais do que nunca, é necessário criar barreiras ao assalto final da barbárie capitalista, e inverter a situação, quer apresentando claramente outras soluções politicas, quer combatendo o obscurantismo pelo esclarecimento, quer mobilizando e organizando os povos.
(*) Os mitos criados pelas religiões cristãs têm muito peso no pensamento único capitalista e são avidamente apropriados por ele para facilitar a aceitação do sistema pelos mais crédulos. Exemplos: “A pobreza é uma situação passageira da vida terrena”. “Sempre houve ricos e pobres”. “O rico será castigado no juízo final”. “Deve-se aguentar o sofrimento sem revolta para mais tarde ser recompensado.”
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1/07/2012


fora de sintonia com o mundo

passei a infância e adolescência toda sendo chamado de estranho, é que nadar na contra-corrente não é fácil para ninguém enfim...
uma das musicas que podem me definir nos últimos 8 anos talvez seja esta: 


OUT OF STEP

I Don't smoke
I Don't drink
I Don't fuck
At least I can fucking think

I can't keep up,
Can't keep up
Can't keep up
Out of step with the world


fora de passo

(Eu) Nao Fumo
Nao Bebo
Nao Fodo
Pelo Menos Eu Posso Pensar

Eu não posso continuar
não posso continuar
não posso continuar
Fora de sintonia com o mundo
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12/31/2011


quando o eu se encontra com o outro - papo filosófico que cria um falso paradoxo

etão pessoal, é um papo que tive em poucos minutos atrás, é bem simples de achar a falha que nos levou a tudo isso.

MP: e como vc esta muié?

SG: de boas e vc?

MP: de  boas  e ai?
 qual é a sua?

 SG: minha é a minha e a sua qual é?

MP: a minha é a minha.
 mas isso é um paradoxo, por que se a minha é a minha e a sua é a minha, então estamos na mesma?

 SG: pode ser, vamos refletir sobre isso
 mas, a minha é a minha e a sua é a sua que vira ao avesso

MP: não! A minha é a minha

SG: quando você disse para mim "a sua é a sua", e a minha é minha, depende do interlocutor.
para mim, a sua é a sua

MP: não, por que a minha é a minha, a sua é que é a sua
eu não quero ficar com a sua para você ficar cm a minha, por que a minha até o momento do qual me pertence

SG: sim sim, justo.
 mas quando eu digo que a minha é a minha, mas quando me refiro a você é a sua é a sua

MP: então, mas você volta a afirma que esta com a minha e ainda quer passar a sua para mim

SG: não não, a sua é a sua e a minha é a minha
depende do interlecutor, são coisas iguais, mas são diferentes e ...

MP: não, a minha é que é a minha

SG: xato

MP: ta bom, parei

SG: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

MP: mas qual é a sua?

SG: a minha é a minha
IUHAIUSHIUHSIUAHISUHAIUHIUA

MP: porra
vai começar tudo de novo, tudo bem, se a sua é a minha, eu fico com a sua ok?

SG: ok, qual minha você vai ficar?

MP: mas qual e a sua?

SG: eu sei lá, é minha =x

MP: ok, eu então eu estou com a minha, a minha dá para nós 2?

SG: e eu sei lá?
 tu que tem que me dizer
O_O
Por que é tua e não minha.
é minha quando tu me der =)

MP: não, mas eu disse que iria ficar com a sua

SG: sim, mas você ficando com a minha é uma coisa, eu com a sua é outra né não?

MP: dai a sua seria minha e a minha seria sua
então a minha continuaria sendo minha, mas talvez com outras qualidade e formas, assim como a sua continuaria sendo sua

SG: minha cabeça ta doendo
 YASYGYAGSYAGSGAUSAUGSUGYUYGSUASIUHIASUH

MP: kkkkkkkkkkk
mas é,
Por que apenas alteraria as aparências e a essência da sua, assim como a minha

SG: e já ta indo para um lado que estou lendo de forma ambígua

MP: (como assim de forma ambigua, socializa aee)

SG: como assim?
não entendi sobre a essência... altera?
acho que não, a aparência pode ser õ/

MP: ok, aparência e valor de uso. Mas dai a sua será a sua, mas possivelmente com outro valor de uso, assim como a minha continuará a ser  minha

SG: sim sim, mas no caso, mesmo tendo valor de uso diferente continua sendo minha
=)

MP: mas a minha não é a minha, você mesmo disse

SG: não,

MP: por que não?

SG: é assim, a sua é a sua, eu nunca disse que não seria

MP: você nunca disse que seria minha?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
parei, voltando, então ok

SG:aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhh?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
mano.

MP: mas eu já topei em ficar com a sua, desde que você tope em em ficar com a minha.
então a minha é sua

SG: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

MP: porem a sua não era a minha?

SG: fetichismo da mercadoria
iamos fazer uma relação de troca, até onde sei

MP: sim
onde você ficaria com a minha e eu com a sua

SG: sim

MP: por antes a sua era sua e a minha era minha

SG: kkkkkkkkkk
é
iuauisuygsug

MP: dai agora estou com a sua e você com a minha, mas ficando com a sua, a sua se torna minha, talvez com valores de uso diferente

SG: não se torna sua, por que não estou te dando
tpo trocando pela sua

MP: não se torna sua, por que já era sua, então se torna minha

SG: mas temporariamente.
Ta bom?

MP: então...
 mas a sua já era sua
então ela modifica para minha

SG: vamos mudar de assunto.
dormiu bem?
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12/28/2011


escrito esquecido no e-mails - ??/11/2010

esqueci esse escrito no rascunho do meu e-mail,
confesso que não foi uma fase boa essa da vida,
ms enfim, segue ai para socialização




espero que ao me ver do seu lado,
 poder esperar por dias melhores,
onde as coisas sejam mais simples
mais simples q simplesmente se acomodar
ou de ficar filosofando sobre os padrões e moral retrograda
para dai sim
bem possivelmente tirar esta dor do peito
poder dizer sem medo tudo o que quiz a ti,
e não escultar o que sempre ouço
ao tentar ser eu mesmo,
mesmo sabendo que tenho minhas falhas,
mesmo sabendo que nunca serei ideal p/ ti
ainda sim não exito em dizer da  real importância que tem em minha vida,
e não entendo por que isto vem ocorrer,
como pode uma pessoa da qual nunca tive contato derrepente fique tão importante?
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12/27/2011


A maior flor do mundo - José de Saraago

E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura 

obrigatória para os adultos?

Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto 

tempo têm andado a ensinar?

José Saramago

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12/26/2011


crônica sobre a magoa (incompleto)


Limpando a memória do micro, eis que eu localizo o seguinte texto abaixo, este texto precedeu uma carta de reconciliação que enviei para uma compa (a carta foi por e-mail, desta vez, devido a urgência eu quebrei o protocolo de enviar pelo correio).

O texto a seguir me trouxe a base para realizar a carta da qual enviei, o texto ficou indeterminado por que em certo momento o abandonei para escrever a carta já citada acima.
Mas como essas coisas não deve ser guardada, e sim compartilhada a quem sentir interessado de ler, até por que a obsolescência programada que existe nas mercadorias (ou o encurtamento do valor de uso da mercadoria segundo Mészároz) é mais infalível do que a critica roedora dos ratos que Marx e Engels escrevem em "A Ideologia alemã".



Crônica sobre a magoa

As relações humanas tem um bocado de particularidade da qual diferencia dos demais amimais, gostaria de pautar em uma delas, é bem certo que ao falar desta, acabarei dando uns retoques nas demais.

Sabe quando você tem uma amizade que chega a ser super, você sente até aflição se você não conseguir conversar com essa pessoa naquele dia, ou quando percebe esta pensando nela?

É são sintomas de amor, mas acredito que pode ser encontrado isto nas amizades também, principalmente se você estiver em um grau de necessidades das pessoas. Porém algo que é valido ressaltar é que tudo na relações humanas tem alguns limites, por mais que você tenha o habito de fazer determinadas brincadeiras, em certo momento esta brincadeira até inocente acabará magoando o próximo, e por que isso se dá?
Oras, somos seres sociáveis, não estamos diretamente ligado a apenas X ou Y, mas sim a uma imensa rede de relações tanto com pessoas, como por instituições, entidades ou símbolos, estes estão a tal ponto relacionado que esta muitos deles intrínsecos a nós, acredito que todos aqui já foram pegos por si mesmo defendendo algo, apenas por fatores emocionais, e não parou para pensar racionalmente o por que daquela critica, percebo que estou trocando o foco desta crônica.


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Um dia quem sabe eu termine, acho que tenho que sofrer um pouco mais para ter elementos que me possibilite disto.

Na boa, é melhor ficar como esta, os assuntos dos quais eu gostaria de tratar ao menos por hora estão suprimidos.
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